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Linguagens de Gaïa

  • Ignatyus Arkadel
  • Nov 9, 2016
  • 6 min read

Lucia Avalbane

Línguas Conhecidas

Ao longo dos séculos, em Gaïa foram desenvolvidas diversas interessantes linguagens. Apesar do claro predomínio do latim como língua oficial do Império, cada cultura com uma personalidade própria e marcada possui ao menos um ou dois idiomas. Deste modo, não é de se estranhar que nas Terras de Al Enneth se fale o jashú, ou que na ilha de Varja nunca se tenham deixado de falar em sua lingua, o yamato. Dada a amplitude e variedade das fronteiras, é praticamente impossível ter uma lista taxativa de todos os idiomas existentes na atualidade. O Trivium e a Grande Universidade de Lucrecio têm classificado ao menos centenas de idiomas de uso comum, e isso sem contar com as dezenas e dezenas de diferentes dialetos. Treze de todas estas línguas comuns são consideradas como oficiais nos diferentes países do Velho Continente, e se contemplam em consequência como os idiomas principais do mundo.

No geral, um personagem conhece inicialmente os idiomas próprios de seu país natal dentro do que sua Inteligência permitir. Naturalmente, sempre cabe a possibilidade de que domine algum outro, se é capaz de justificar devidamente sua aprendizagem e se o Mestre achar apropriado.

• Latim: Sem dúvida, o latim é o idioma mais estendido em Gaïa, pois mais da metade de seus habitantes o utilizam como língua principal. É simples mas culto, tanto em sua forma oral como escrita, o que dá pé a muitos dialetos; na atualidade, os linguistas têm encontrado mais de duzentas variedades. Tem suas origens na língua do ancestral Império de Sólomon, ainda que se tornou muito mais coloquial e simplificado com o passar dos anos.

• Arkes: Idioma de origem nórdica, que encontra suas origens em vários séculos antes do nascimento das Terras Geladas de Holst. É muito brusco e ruidoso, e é habitual que requeira alçar a voz para diferenciar uma palavra de outra. É possível que tenha uma forte influência da linguagem dos Jayán, que conviveram com os nórdicos séculos atrás. Sua versão escrita é muito rudimentar e permite uma pobre literatura.

• Hermital: Apesar de que tem algumas palavras similares ao arkes, o hermital é um idioma com uma raiz radicalmente distinta. Muito mais complexa e elaborada, cada palavra tem muitas terminações que dão significado a palavra. Sua versão escrita é terrivelmente complexa e longa, já que supõe o aprendizado de mais de dez simbologias distintas para cada denominação. Um livro escrito em hermital poderia perfeitamente ocupar quatro vezes mais que seu equivalente em latim.

• Tarazv: Um velho dialeto derivado de um código pirata que os marinheiros usavam na Costa de Pelegri. Caracterizado por combinar sons com gestos. Não tem versão escrita.

• Ailish: Se trata de um idioma claro e bem estruturado que foi desenvolvido nos bosques de Alberia a mais de mil anos. É uma língua extremamente culta, que toma certa influência das linguagens élficas. Seu alfabeto é composto por runas, cada uma das quais representa o nome de um tipo diferente de espírito.

• Ogashima: Estranha mescla coloquial entre o yamato e o latim, cuja utilização foi convertida em uma linguagem por direito próprio. Usa uma combinação simplificada de ambos formatos de escrita.

• Jashú: O segundo idioma mais falado de Gaïa, o Jashú, é caracterizado por sua musicalidade e rápida sucessão de fonemas em sua forma oral. Segundo afirmam os seguidores de Jihamath, é a língua dos anjos que lhe foi conferida a El Eyad para interpretar o Libro do Destino. Tem certa semelhança fonética com a língua dos Ebudan, ainda que suas formas escritas são radicalmente diferentes.

• Kannawa: O kannawa é o idioma mais estendido de Nanwe. É muito arcaico e sua fonética é cheia de sons guturais, extremamente difícil de imitar para alguém que não tenha praticado desde criança.

• Sheeham: Língua com muitos dialetos, falada pelos nativos das savanas. Apesar de sua escassa complexidade, tem uma estrutura gramatical muito avançada. É possivelmente a única linguagem escrita que combina as cores das letras para expressar termos diferentes. Não possui o mínimo parecido com qualquer outra língua conhecida.

• Irula: Chamada "a língua do conhecimento", irula é o completo idioma usado pelos sábios de Baho. Tem vários alfabetos e formatos de escritura, que faz com que tanto falar ou escrever seja muito difícil. Se crê que é derivado da união do jashú com a língua dos Devas, ainda que na atualidade não parece guardar nenhuma relação com estas.

• Kola: Conhecido geralmente como o "idioma da força', é uma versão simplificada do irula, ainda que foneticamente soem de um modo muito diferente. Não possui versão escrita.

• Yamato: Com mais de cinco mil anos de história, o yamato é o idioma mais antigo do homem e que ainda segue sendo falado. Nasceu na ilha de Varja e desde suas origens experimentaram numerosas mudanças, tanto fonéticas quanto léxicas. Tem enormes influências da língua Daimah, tantas que inclusive poderia chegar a considerar um de seus dialetos. É um idioma muito estruturado, com regras muito fixas. É fácil de falar, mas sua versão escrita é muito complexa, pois cada palavra representa uma grafia diferente.

• Yamato shun: Um dialeto simplificado do yamato, cujas mudanças são tão notáveis que os linguistas o consideram praticamente uma língua diferente. Oralmente ambos conservam um grande similaridade, mas as regras escritas do yamato shun são de todo diferentes na unificação de símbolos.

Línguas Mortas

Além dos idiomas mais comuns, existem centenas de línguas desaparecidas ou em desuso, as que os escolares chamam de línguas mortas. A maioria delas que são conhecidas na atualidade pertencem as etnias não humanas que desapareceram após a Guerra de Deus. Mas, também há muitas outras de antigos impérios que se extinguiram com o passo do tempo, ou cujas origens são de todo desconhecidas. Algumas línguas mortas são estudadas de maneira habitual pelos eruditos de universidades imperiais, enquanto que outras como nepranus ou elium lacrimae são proibidas por decreto da Inquisição ou de Tol Rauko, por as considerar perigosas.

Ao contrário dos idiomas comuns ou oficiais de cada país, o conhecimento das línguas mortas é algo extremamente pouco habitual. Apenas alguns linguistas, arqueólogos ou ocultistas tiveram a oportunidade de dominar alguma delas. Em consequência, pode ser necessário algum requerimento lógico para sua aprendizagem prévia em uma partida, alguma justificativa que permite ao personagem poder te-las desenvolvido no passado.

A seguinte lista cita algumas das línguas mortas mais conhecidas de Gaïa, mas desde logo, não são as únicas.

Nepranus: O principal idioma dos Duk' zarist, chamado também de fala negra, é uma complicada e harmoniosa linguagem. Se caracteriza pela estranha forma de escrita, já que cada palavra se escreve em todos os sentidos: da direita a esquerda, da esquerda a direita, de cima para baixo e de baixo para cima.

Elium Lacrimae: A "língua das lágrimas de luz", é uma seleta e estranha linguagem falada principalmente por elementares de luz e alguns sacerdotes Sylvain que adoravam a C'iel e as Beryls. Se trata de um idioma único, já que no lugar de palavras, usa tons musicais e canções. Tem uma versão escrita, mas semelhante a uma partitura musical, que só pode ser completamente decifrada a interpretando.

Legameton: A língua ancestral da classe alta de Sólomon. Tem uma escruta detalhada e tremendamente complexa, da qual cada letra parece uma runa composta por sua vez por milhares de outras mais pequenas. É a linguagem de programação que usam as Lojas Perdidas.

Ultwe' alariel: O idioma mais comum e estendido dos Sylvain. Tem uma estrutura gramatical muito parecida ao ailish de Alberia, ainda que sua fonética e escrita sejam completamente diferentes.

Dael: É muito difícil falar a origem precisa deste idioma, já que não parece estar associada a nenhuma raça ou etnia. Até hoje, só se encontraram alguns restos escritos em ruínas localizadas nas terras de Al Enneth (principalmente nos desertos de Salazar), e por isso se especula que devia se tratar de um velho idioma usado por um império da antiguidade. No momento, nunca se conseguiu decifrar mais que algumas limitadas palavras, e ainda se desconhecem como poderia ser sua forma oral.

Kamyu: A velha linguagem dos Kami, considerada pelo povo de Varja como o idioma dos deuses. Seu significado se perdeu com o passo dos anos, mas alguns sacerdotes ainda usam suas palavras como ensalmos.

Lileth: Segundo a tradição Lillium, lileth é a linguagem secreta dos espíritos, e apenas os mais sábios sacerdotes são capazes de interpreta-la corretamente. Em sua versão oral, se compõe de palavras alongadas e assobiadas. Os textos escritos são muito raros, mas usam um sistema de linhas curvas e pontos extremamente difíceis de ler.

Yvah: A língua culta do antigo império de Yehudah, yvah é um idioma que contem numerosas referências e fórmulas mágicas e sobrenaturais. Suas letras simulam códigos e pentagramas mágicos, com a finalidade de facilitar o aprendizado dos estudantes. Muitos grimórios de conhecimento mágico escritos pela mão do homem o usam.

S' lish: Intrínseco e incognoscível idioma usado por certas entidades sobrenaturais. Não é fácil traçar suas raízes, mas se supõe que nasceu de uma cultura não humana que provavelmente adorava algum aspecto do Shajad Abaddon. A Igreja considera que é a língua do inferno, e o certo é que a maioria das criaturas demoníacas a utilizam ou a conhecem. Tem um tom sinuoso, difícil de pronunciar para os seres humanos.


 
 
 

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