Economia e Comércio
- animawikia
- Jun 18, 2015
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A economia e o comércio são as pedras angulares de qualquer nação do mundo, e os Principados de Gaïa não são exceção. Os principais núcleos de comércio em Gaïa são centralizados em três pontos: o centro do Velho Continente (que inclui Abel, Togarini e Arlan), a Costa do Comércio e a ilha de Varja. Porém, muitos outros países possuem fortes economias, baseadas em seus recursos naturais ou em seu comércio interior.
A capital de cada nação se baseia na quantidade de ouro que possui, o que determina a riqueza ou pobreza de um território. Cada vez é mais frequente que grandes empresas, criadas pela associação de importantes mercadores, dominem o mercado, já que unidos obtem um verdadeiro predomínio que nenhum pequeno comércio pode se comparar. Por sorte, ainda há muitos lugares do mundo aonde isso não se estendeu, e na maioria dos lugares ainda priorizam as velhas tradições.
Sobre a moeda corrente, cada país de Gaïa cria sua própria de acordo com seu estado oficial. Sua forma pode variar consideravelmente de um lugar para o outro, mas sempre tem a mesma quantidade de ouro ou prata para assegurar que não tenha grandes diferenças em seu valor. Por exemplo, os Yin das terras orientais de Lannet são alargados e de forma ovalada, e as peças de Estigia tem completas formas geométricas, mas ambos pesam e compõem a mesma quantia em ouro. De qualquer modo, a moeda mais habitual e estendida é o escudo imperial, uma moeda tradicional que tem por uma face a insígnia de Abel e pela outra o lugar aonde foi criada.
A fragmentação do Império provocou uma temporária instabilidade nas divisas. Muitos países começaram a criar sua própria moeda novamente, substituindo as de curso legal outros modelos diferentes. As moedas de nações estrangeiras deixaram de serem aceitas em certos lugares, ou simplesmente criaram uma taxa de câmbio inferior.
Já fazem mais de três séculos um sistema bancário muito bem estruturado foi desenvolvido em Gaïa. Seu nascimento se deve a necessidade de encontrar um lugar seguro onde guardar dinheiro. Por causa do auge do comércio, estas empresas não tardaram em oferecer novos serviços que fizeram deles verdadeiros colossos da economia. Nessa época era preciso encontrar uma maneira de viajar de um lugar para o outro sem ter que transportar grandes somas de dinheiro para realizar transações. Como consequência desta necessidade, apareceram as primeiras companhias que tinham como fim o depósito de dinheiro para que posteriormente pudessem retira-lo em algumas de suas sucursais.
A princípio, este sistema só servia dentro de um mesmo Principado, mas atualmente já existem numerosos bancos que oferecem seus serviços em vários países. As medidas de segurança para evitar as fraudes são excepcionalmente avançadas e os bancos requerem de muitos identificadores, entre os que se incluem salas secretas e firmas para poder sacar dinheiro.
Os clientes recebem um pequeno livro de contas que devem levar consigo para extrair dinheiro. Para cada vez que efetuam qualquer operação, o livro deve ser selado sempre pela oficina paga. Naturalmente, as diversas sucursais enviam informes secretos sobre as contas de seus clientes, como medida para assegurar de que não escapem e manterem atualizadas as verdadeiras quantidades que estes tem depositadas.
Trabalho e Indústria
Os camponeses trabalham a terra nos povoados, os artesãos criam todo tipo de manufaturas nas cidades, os comerciantes transportam de um lugar a outro seus produtos e os grandes burgueses organizam milhares de peões. Geralmente, todos os habitantes de Gaïa ocupam seu tempo com um trabalho que lhes proporciona dinheiro o suficiente para viver (ou mal viver, em algumas ocasiões). Ainda que varia de um lugar a outro, um simples trabalhador chega a ganhar entre uma ou cinco moedas de prata por jornada, um salário que lhes permite manter sua família. As mulheres geralmente cobram ligeiramente menos, e nos lugares aonde as crianças trabalham desde pequenas, é difícil que ganhem mais de cinco escudos de bronze.
Atualmente, sobretudo nas grandes cidades, cada vez existe uma maior quantidade de ofícios diferentes e altamente especializados. Portanto, é possível encontrar jardineiros, cartógrafos, cabeleireiros, padeiros, detetives ou cem profissões a mais de onde havia antes onze ou doze categorias.
Uma grande novidade que revolucionou o mercado foi os métodos de fabricação em massa das fábricas de Chaville, Arkângel e outras cidades avançadas. Se trata de grandes fábricas que produzem em cadeia, fazendo com que a velocidade de trabalho aumente enormemente (ainda que em detrimento da qualidade).
Impostos Gerais
A maioria dos países com um governo centralizado, obrigam seus habitantes a pagar algum tipo de imposto para manter as arcas públicas. Geralmente, a cobrança é realizada localmente, dentro de cada vila, povoado ou cidade. O encarregado geralmente é o nobre da zona, que delega em um corpo de coletores de impostos, assegurados pela guarda ou milícias da região. Dado que é impossível obrigar todas as pessoas que vivem em um determinado lugar a pagarem impostos, sobretudo no caso das grandes cidades, a cobrança normalmente é realizada para pessoas censadas, aquelas que tem possessões na zona, ou aqueles que queiram comercializar dentro de um determinado lugar. Assim, quase todos os produtos que são colocados a venda são agravados com algum tipo de imposto, que encarece consideravelmente seu preço.
Impostos sobre Armas
Durante o reinado de Lázaro Giovanni, o Império introduziu um espetacular progresso sobre a venda de armas que agravava em mais de setenta por centro seu valor real. Esta medida tinha como fim reduzir o número de vendas de espadas, balestas e artefatos similares, para evitar a formação de grupos armados independentes de governos e forças políticas. O enorme êxito alcançado fez com o imposto fosse mantido até a atualidade, razão pela qual as armas em Gaïa geralmente tem um preço bastante elevado. Naturalmente, há países que nunca respeitaram demasiadamente tal imposto, como Goldar ou Dwänholf, e outros que após a ruptura do Império, reduziram consideravelmente o agravamento a vinte e cinco ou cinquenta por cento, tratando de impulsionar as vendas de armas.

Economia e Comércio em Eurakia
Em maior parte dos países de Eurakia e nas ilhas adjacentes baseiam sua economia no comércio. Geralmente são algo menos dependentes de tratar com outras nações e a maioria delas poderiam se considerarem relativamente autosuficientes. Entretanto, o certo é que a maioria de produtos fabricados no Novo Continente tem a consideração de “exóticos” em lugares como o Império, Varja, a Costa do Comércio ou a Aliança Azur, pelo qual são muito cobiçados e alcançam muito maior valor nestas terras. Por isso, quase todos os países de Eurakia se valem da exportação para aumentar ainda mais seus recursos econômicos através de empresas comerciais.
Tal como no Velho Continente, o poder aquisitivo se baseia no padrão ouro; a riqueza do país é determinada pela quantidade de metais preciosos que possui. Lamentavelmente, o certo é que as moedas no Novo Continente não tem sempre o mesmo valor em todos os seus países, já que ou são mais pequenas e tem menos ouro, ou se mesclam com diferentes composições reduzindo consideravelmente seu importe. Isso faz com que existe certa instabilidade econômica a nível continental e aqueles países que não respeitam a “unidade monetária” tenham certamente mais problemas para comercializar com o exterior.
Países com valores monetários alterados
Nos seguintes países o valor internacional de suas moedas é considerado menor, de modo exposto aqui:
1 MO de Ygdramar = Entre 40 e 60 MP
1 MO de Corinia = 25 MP
1 MO de Itzi = 80 MP
1 MO de Beckent = 90 MP
Pela regra geral, existem um antigo imposto imperial sobre a fabricação de armas que sobe entre um setenta e noventa por cento seu valor de venda ao público. No entanto, em Eurakia e nas ilhas adjacentes, este imposto raramente é aplicado. Atualmente, os dois únicos países nos quais se mantém são Manterra e Arabal, que o usam atualmente tanto para limitar o número de armas como para aumentar suas próprias arcas.
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