Os Estados Episcopais

Argos e O Domínio recebem tradicionalmente o nome de estados episcopais, já que ambos principados são controlados de um modo quase que em exclusivo pela Igreja. Não se encontram separados formalmente do Império, mas tampouco reconhecem a Imperatriz como legítima sucessora ao trono. No momento, escolheram eles mesmos um novo Sumo Arcebispo, potestade que tradicionalmente só correspondia ao Imperador.

A lei eclesiástica impera com força em seus povos e cidades. Qualquer ato que possa parecer com bruxaria ou um poder sobrenatural, será denunciado sem pestanejar para a Inquisição.

O Domínio

O Domínio é a sede da Igreja. Faz anos, o Imperador concedeu ao Sumo Arcebispo a capacidade de ter seu próprio principado como um nobre, e assentar ali sua própria capital. Assim se fundou a cidade vaticana de Albídion, que atualmente é a diocesis do Arcebispo Magnus. Originalmente, O Domínio se limitava unicamente a duas ilhas situadas no sul, mas a pouco tempo adquiriu territórios no continente que cederam como principados de Argos.

Como é de se supor, as pessoas que vivem em O Domínio são excepcionalmente religiosas, e quase que uma quarta parte de seus povoados são eclesiásticos ou tem algum laço direto com a Igreja. Aqueles que desejam converter-se em sacerdotes tem direito a educação gratuita, e muitos pais enviam seus filhos a monastérios para que sejam instruídos. Estas terras são visitadas contínuamente por peregrinos que desejam conhecer a cidade santa. Além do mais, o comércio é escasso e a pouca agricultura e pesca desenvolvida não são capazes de abastecer a população, mas O Domínio é uma poderosa potência econômica graças aos donativos e dízimos que chegam a quase 7% de todo o mundo.

Argos

Argos é um território autosuficiente que recebe subvenções secretas por parte da Igreja. Se um país fosse o braço armado do Vaticano, este seria sem dúvida Argos. Dotado de um numeroso exército e cruzados devotos, este reino está a espera de que estoure finalmente um conflito armado contra Kushistân, país que para eles é o veneno que infesta sob a fé do mundo. De todos os modos, há muitos interesses na guerra que os puramente religiosos, já que o rei de Argos obterá benefícios econômicos numerosos se conquista o reino árabe.